Músico, Cantor e Compositor

Capitão Pupunha mistura rock, guitarrada e psicodelia para fazer o som da Amazônia espacial. Tudo isso a partir de efeitos e distorção, muita improvisação, solos estendidos, além de instrumentos típicos da música nortista, a exemplo das Caixas de Marabaixo, que em Dirin Daung, fundem-se como motosserras e outros ruídos.

Tudo isso começou em 2017, quando Tarcísio Lima, artista de muitas possibilidades, resolve experimentar as frequências sonoras advindas do som eletrônico de seus sintetizadores, que fazem uma viagem aos anos 70 e 80, misturadas com a música e cultura da Região Norte do país. Como resultado, uma sonoridade única, de tom transcendental, que o artista batizou de Alquimia Modular Tucujú. Começam então as viagens interestelares pelo espaço-tempo. E Capitão Pupunha, agora na condição de piloto da canoa cósmica YBYTU 473, inicia sua travessia entre dois mundos: a Amazônia e o Universo.

As influências são muitas, Frank Zapp, Kraftwerk, Moebius, Pink Floyd e Os Mutantes. Sons aliados às cúmbias psicodélicas dos anos 70 e ao carimbó de Pinduca. Aos mestres da guitarrada paraense e outras coisas como Jupiter Maçã e Arnaldo Baptista.

Os experimentos de 2017 se intensificaram em 2018, até que em 2019 vieram as primeiras aparições públicas. O projeto Des-Concerto e o aniversário de 05 anos do Estúdio Zarolho Records, foram algumas delas. Até que a Alquimia Modular Tucujú, ganha forma enquanto evento autoral e oficial do artista. O primeiro single, Infinito, chegou nas plataformas de streaming em 2019, seguido de Dirin Daung, em 2020. Capitão Pupunha é um dos 09 (nove) artistas integrantes da POROROCA SOUND-Incubadora de Empreendimentos Musicais, projeto selecionado pelo Programa Natura Musical, através do qual lançará seu primeiro álbum e videoclipe, que encontram-se em fase de produção.